quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

No Canadá também se fazem morcelas

Ficam aqui duas fotos enviadas pelo nosso conterrâneo Dantas, de Wlliams Lake no Canadá

A Dina

O resultado (Será para as couves com feijões?)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Matança do porco

Apesar de não se ter passado em S. Jorge, é semelhante às nossas matanças. Será que alguém ainda cria o porco?

Esta nem começou muito cedo. Cerca das 10 da manha, lá se iniciou o ritual. O mestre pega numa corda com um laço feito e começa... "Russo, é russo, toma.....". Como de costume o porco cai no velho truque e tenta comer a corda de sisal. Quando o porco morde o laço, este é preso pelo focinho.
Para alguns está é a pior parte, os "gritos" do porco. Há quem diga que eles pressentem o que lhes espera.

Depois de amarrado pelo focinho é obrigado a sair para rua. Cada um ja sabe a sua função. Desta vez tocou-me as patas traseiras.
Depois de posicionado, o porco é "espetado" e com a mestria de quem sabe, sangra-se o animal até ao ultimo suspiro.
Começa-se a chamuscar o porco, antigamente com carqueijas, hoje usa-se um maçarico de propano.
Vai uma banhoca?
Nesta fase, ja todo chamuscado, é cuidadosamente lavado. Antigamente rapava-se com um instrumento triangular, cujo nome não me recordo, foi mesmo com palha de aço.

Será Fairy?

Digam la que não ficou lavadinho?

O Sangue aproveitado quando se mata o animal, é cozido. Há quem diga que é bom. Esta parte passo à frente.
Como manda a tradição, o próprio animal serve de mesa para o repasto.

Chegou a altura de abrir o porco e retirar as tripas, coração, rins etc.
Está pronto a ir para a adega, e depois de algumas horas nesta posição a escorrer algum resto de sangue, desmancha-se. Não vai para a salgadeira, mas vai para a arca congeladora.