segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Viagem até cebola

Já no inicio do mês a neve me tinha pregado uma partida, a impossibilidade de ir a S. Jorge ver a minha família. Nunca pensei que agora, na altura do Natal, o S. Pedro voltasse a fazer das dele.
Fica aqui o meu percurso habitual, quando vou a S. Jorge desde a terra da minha minha esposa.


Sábado 27 de Dezembro. As notícias anunciavam neve acima dos 600 metros, mas chegado a Côja, o carro indicava 8 graus, achei que o pessoal da meteorologia devia estar enganado. Eram cerca das 9.30 da manha. Lá iniciei a subida para a serra do açor. Passados 20 min e uns tantos metros acima, la dei razão à malta do tempo.
Ou continuava, com o risco de ficar uns metros à frente, ou me rendia ao tempo que se fazia sentir e regressava. O mais sensato foi regressar.
A vontade de ir a S. Jorge era muita, daí que me lembrei de um bom amigo, e a caminho de Côja la liguei e ele disponibilizou uma viatura 4x4.

De novo, mais uma subida à serra do açor. desta vez para chegar a cebola.
Perto da Castanheira

Já a subir da Camba para o cruzamento com a Covanca
Finalmente o cruzamento

Já pensava que estava perdido
Meãs aqui vou eu, a partir daqui nem que chame o tractor da junta




Pelo menos à portela já cheguei. Mesmo com nevoeiro, já vejo cebola
E agora? vou pelo "Iteiro" ou pela Eira?
pelo "Iteiro" fico mais perto do Rodeio

Má escolha, por aqui escorrega muito. Marcha atrás e vou pela Eira



Será que ao Peixoto para baixo não vou limar nenhuma aresta à carrinha?

Parece que não. la fui rumo aos Torgais e ao cemitério velho, quase 3 horas depois de ter saído de Meda de Mouros, para finalmente chagar a casa da Ti Maria Benta e comer umas couves com feijões preparadas pela minha tia Helena.


O regresso, ainda me pendurei atrás de uma carrinha na subida das fontes, para ajudar o automobilista à minha frente, que a neve teimava em não o deixar sair do mesmo lugar.